quinta-feira, 29 de abril de 2010

Antes tarde do que nunca

No fim das contas, em meio a todas as datas relembradas na semana passada, referentes à história do Brasil, acabei não abordando outros temas, igualmente importantes, aqui.
Na semana passada foi condenado a 20 anos de prisão Juan Blanco, chanceler da ditadura militar que vigorou no Uruguai entre 1973 e 1985. A condenação foi pelo desaparecimento seguido de homicídio da professora anarquista Elena Quinteros, o que causou a ruptura das relações diplomáticas uruguaias com a Venezuela, em 1975.
Blanco já encontra-se detido, enquanto responde a acusações referentes a esta e outras violações de direitos humanos. O ex-chanceler uruguaio, hoje com 78 anos, é o primeiro civil detido por crimes cometidos por agentes do governo durante a ditadura, que é tida como uma das mais sangrentas da América Latina.

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