sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O bonito exemplo que vem do Egito

Lendo até o fim será possível entender o título; jamais estimularia qualquer tipo de violência ou imolação.

Primeiro, vamos aos fatos: como todos devem estar acompanhando (assim espero), o Egito vem sendo sacudido há alguns dias por, chamemos assim, fortes agitações sociais. A reivindicação é a saída de Hosni Mubarak do poder, o qual exerce há 30 anos, de maneira autoritária, personalista e centralizada, com apoio das forças armadas. O regime tem tudo, enfim, para poder ser considerado uma ditadura. Hosni tem 82 anos e parece não cogitar abandonar totalmente o poder. Como ele já vinha enfrentando pressões (Irmandade Muçulmana, Baradei, ...), até havia marcado eleições para o próximo setembro, mas analistas do país e internacionais suspeitam que ele pretende passar o poder para o filho Gamal.
A situação é tão definida, que a maior parte dos países de população muçulmana é contra o regime de Mubarak, assim como o próprio Nobel da paz, Mohamed El-Baradei. Tais fatos são muito fáceis de entender, se analisarmos alguns dados a respeito da situação atual do Egito:
- com mais de 80 milhões de habitantes, é o mais povoado do mundo árabe, mas quase metade de sua população (em torno de 40%) vive com menos de 2 dólares por dia
- a população egípcia dobrou nos últimos 35 anos, mas nenhum indicador econômico teve o mesmo retrospecto...

O fato é que, após o sucesso da chamada Revolução de Jasmim, movimento que derrubou há poucos dias o presidente da vizinha Tunísia, uma parte importante da população egípcia decidiu aproveitar o momento e o exemplo para fazer o mesmo no país, dando início a uma série de protestos, movimentos e manifestações nas ruas das principais cidades do país.
E o que é mais interessante: boa parte dos protestos tem sido convocados pela internet, através do Facebook e do Twitter! O governo, acuado, vem tentando bloquear tais meios, e parece ter conseguido fazê-lo com o Facebook hoje (sexta-feira).
Com tudo isso, dá para entender um pouco do adjetivo no título:
- uma população que vê problemas no seu país, em vez de esperar pelo governo (há trinta anos que não adianta esperar...) começa a lutar por seus direitos, reivindicar melhorias, justiça
- consciência do motivo da luta e das possibilidades, através da informação/ conhecimento do momento histórico atual do país vizinho
- utilização de meios modernos para articular a luta, utilizando a tecnologia e as redes sociais como mecanismos para melhorias políticas/ sociais

Como se vê, o país cujo nome sempre lembra um passado glorioso e imponente de milhares de anos atrás, continua ainda tendo muito a mostrar e a ensinar, PARA QUEM QUISER APRENDER...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Para conhecer o Brasil

Em História (como na vida) é fundamental saber se localizar no espaço, e absolutamente necessário conhecer nosso país.
Eis uma atividade para testar seus conhecimentos sobre os estados brasileiros. A indicação foi mandada pelo Padre Geraldo. É um joguinho bem legalzinho para ajudar a se localizar, o que será útil também nas aulas de História (claro, além da própria Geografia)!
Faz o seguinte: clica AQUI, aumenta o som e te puxa!