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Gostando (difícil não gostar!), aprofunde-se, busque mais!
"História em suas mãos" tem, neste blog, no mínimo dois sentidos. Que se pretende que a compreensão desta disciplina esteja ao seu alcance, leitor, e que VOCÊ é o responsável pelo curso da História, é agente, ATIVO, do processo histórico. E "no mínimo dois sentidos", pois cada História sempre pode ser interpretada de várias maneiras possíveis!
"A datação corresponde à determinação da idade aproximada de amostras fósseis. Um método muito utilizado para esta finalidade é a determinação da radioatividade de um material em decorrência de elementos químicos instáveis na sua composição. Isto porque átomos instáveis sofrem um fenômeno chamado decaimento, que consiste em “transformar-se” em um átomo mais estável através da liberação de partículas sub-atômicas. Portanto, através desta medição, pode-se concluir há quanto tempo o material está inativo na natureza.
Para que este cálculo seja realizado, deve-se conhecer a meia-vida do átomo em questão, ou seja, o tempo que uma amostra deste átomo demora para ter metade de sua massa transformada em uma forma mais estável. Para deixar este conceito mais claro, vamos tomar como exemplo o carbono-14, utilizado para datação de materiais orgânicos. A meia-vida do carbono-14 é de aproximadamente 5700 anos. Logo, se eu guardasse 1 kg de carbono-14 na minha casa, daqui a 5700 anos eu teria apenas 500 gramas deste material; o resto teria sido degradado para formar átomos estáveis, como o de nitrogênio-14. No caso específico do carbono-14, em decorrência de sua meia-vida, fica inviável utilizar este átomo para determinar a idade de amostras que estejam inativas a um tempo inferior a 5 mil anos ou superior a 60 mil anos. Para datar fósseis com milhões de anos, pode-se utilizar o decaimento de outros elementos radioativos com meia-vida maior."
E aí, clareou?