“Bem conhecemos a famosa cena quando o poeta conduz o espectador através dos pontos principais do Fórum e os lugares adjacentes, descrevendo o aspecto peculiar de cada um, dependendo das pessoas que os freqüentam. Lá, no Comício, estão sentados os juízes, no palanque, falam os oradores e, dali, pode-se observar os mentirosos, os embrulhões, os cafajestes; próximos à estátua de Mársia, lá embaixo na praça, encontram-se os advogados, os briguentos e as testemunhas; nas proximidades das velhas lojas e daquelas novas, em frente à Basílica, estão as prostitutas, os banqueiros, os agiotas e os mercenários; no pobre Fórum vêem-se algumas pessoas sérias e honestas que conversam tranquilamente; na zona central, os bêbados, os canalhas e os parasitas esperam receber boas gorjetas dos ricos; no alto, estão os faladores e os malignos. Atrás dos templos dos Cástores e da ruela Tusca reúnem-se os representantes daquela gentalha nojenta e de péssima fama; no Velabro estão os padeiros, os açougueiros, os adivinhos, os barulhentos; junto à fonte de Giuturna, os enfermos bebem suas águas milagrosas; perto do mercado de peixes, encontram-se as pessoas de bom apetite. Em tudo quanto é lugar, vagam grupos de preguiçosos e vagabundos que, quando não estão ocupados em jogar, empenham-se em divulgar falsas notícias ou em julgar, com excessiva padenteria, os atos do governo...”
"História em suas mãos" tem, neste blog, no mínimo dois sentidos. Que se pretende que a compreensão desta disciplina esteja ao seu alcance, leitor, e que VOCÊ é o responsável pelo curso da História, é agente, ATIVO, do processo histórico. E "no mínimo dois sentidos", pois cada História sempre pode ser interpretada de várias maneiras possíveis!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Detalhes da vida na República Romana
O relato que segue é do romano Plauto, na obra Curcúlio. Traz aspectos interessantes sobre o cotidiano na Roma Antiga
“Bem conhecemos a famosa cena quando o poeta conduz o espectador através dos pontos principais do Fórum e os lugares adjacentes, descrevendo o aspecto peculiar de cada um, dependendo das pessoas que os freqüentam. Lá, no Comício, estão sentados os juízes, no palanque, falam os oradores e, dali, pode-se observar os mentirosos, os embrulhões, os cafajestes; próximos à estátua de Mársia, lá embaixo na praça, encontram-se os advogados, os briguentos e as testemunhas; nas proximidades das velhas lojas e daquelas novas, em frente à Basílica, estão as prostitutas, os banqueiros, os agiotas e os mercenários; no pobre Fórum vêem-se algumas pessoas sérias e honestas que conversam tranquilamente; na zona central, os bêbados, os canalhas e os parasitas esperam receber boas gorjetas dos ricos; no alto, estão os faladores e os malignos. Atrás dos templos dos Cástores e da ruela Tusca reúnem-se os representantes daquela gentalha nojenta e de péssima fama; no Velabro estão os padeiros, os açougueiros, os adivinhos, os barulhentos; junto à fonte de Giuturna, os enfermos bebem suas águas milagrosas; perto do mercado de peixes, encontram-se as pessoas de bom apetite. Em tudo quanto é lugar, vagam grupos de preguiçosos e vagabundos que, quando não estão ocupados em jogar, empenham-se em divulgar falsas notícias ou em julgar, com excessiva padenteria, os atos do governo...”
“Bem conhecemos a famosa cena quando o poeta conduz o espectador através dos pontos principais do Fórum e os lugares adjacentes, descrevendo o aspecto peculiar de cada um, dependendo das pessoas que os freqüentam. Lá, no Comício, estão sentados os juízes, no palanque, falam os oradores e, dali, pode-se observar os mentirosos, os embrulhões, os cafajestes; próximos à estátua de Mársia, lá embaixo na praça, encontram-se os advogados, os briguentos e as testemunhas; nas proximidades das velhas lojas e daquelas novas, em frente à Basílica, estão as prostitutas, os banqueiros, os agiotas e os mercenários; no pobre Fórum vêem-se algumas pessoas sérias e honestas que conversam tranquilamente; na zona central, os bêbados, os canalhas e os parasitas esperam receber boas gorjetas dos ricos; no alto, estão os faladores e os malignos. Atrás dos templos dos Cástores e da ruela Tusca reúnem-se os representantes daquela gentalha nojenta e de péssima fama; no Velabro estão os padeiros, os açougueiros, os adivinhos, os barulhentos; junto à fonte de Giuturna, os enfermos bebem suas águas milagrosas; perto do mercado de peixes, encontram-se as pessoas de bom apetite. Em tudo quanto é lugar, vagam grupos de preguiçosos e vagabundos que, quando não estão ocupados em jogar, empenham-se em divulgar falsas notícias ou em julgar, com excessiva padenteria, os atos do governo...”
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