
Parece nome de banda, mas infelizmente não é.
Neste dia, 9 de agosto de 2010, o mundo relembra o triste episódio do bombardeio atômico de Nagazaki em 1945, três dias após o mesmo ter ocorrido com outra cidade japonesa, Hiroshima.
Em ambos os casos, o bombardeio partiu dos EUA, e o contexto, em poucas palavras, era o seguinte: últimos suspiros da Segunda Guerra Mundial, a Itália já rendida, bem como a Alemanha. Mussolini e Hitler mortos, restava ainda o Japão, que não se entregava perante os Aliados.
Aí é que vem a controvérsia.
Muitos dizem que tais bombardeios eram desnecessários, pois o Japão não representava, à época, mais perigo. Os defensores dos ataques relembram que, embora o Japão estivesse já isolado, não parava de atacar, valendo-se dos kamikases.
Há

quem afirme que "little boy" e "fat man" (simpáticos nomes dados às bombas) eram mais destinada à URSS do que ao próprio Japão. Diz-se que tais bombas serviriam para mostrar para a URSS, findo o conflito, o poderio dos EUA. Anteceipava-se assim o início da Guerra Fria.
O fato é que foi a única vez que tal tecnologia foi utilizada em uma guerra, e pode-se sentir bem seus efeitos radicalmente nocivos. Estima-se em torno de 150.000 mortos em Hiroshima e 80.000 em Nagazaki. Veja bem: 80.000 e 150.000 mortos, em cada um dos casos, em decorrência de UMA bomba apenas.

Isso sem falar nos efeitos posteriores, já que anos depois ainda morriam japoneses por razões ligadas à radiação absorvida nos bombardeios. E ainda os incontáveis casos de fetos com as mais variadas e bizarras deformações, também decorrência da radiação a que pais e mães foram submetidos.
Enfim, foi mais um dramático capítulo na recente História mundial.
Abaixo um pequeno vídeo mostrando um pouco da explosão de uma bomba atômica. Não consegui informações precisas sobre a mesma, mas parece que trata-se de um teste, com uma bomba com poder menor do que a Little Boy e a Fat Man.
(olhando as fotos e o vídeo, acho que deu para entender o título da postagem, né? - se é que alguém ainda não tinha ouvido o termo...)
E
aqui segue a música 'Rosa de Hiroshima', de Vinícius de Moraes, musicada por Gerson Conrad e João Apolinário, imortalizada na voz de Ney Matogrosso (dá para ver/ ouvir a emocionante interpretação).