sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A morte de Che


Lendas não morrem, se eternizam. Neste mesmo 8 de outubro, em 1967, Ernesto "Che" Guevara era assassinado na Bolívia. A história do jovem médico argentino que anda pela pobreza da América Latina, alimentando o sonho de mudar a realidade do subcontinente (mais tarde irá até a África) é bastante conhecida. O ideal revolucionário (não se acomodou com o companheiro Fidel após o sucesso da Revolução Cubana) esteve sempre vivo na mente combativa e atuante do rapaz. Eram, porém, tempos difíceis (Guerra Fria) para certas utopias e seu projetos não encontraram o eco desejado.
Os meios empregados talvez tenham também contribuído para isso. Sonhou com um mundo melhor, lutou por ele, mas ao mesmo tempo, foi corresponsável por algumas dezenas de execuções de opositores... "Era necessário" (?)
Bom, se pensarmos bem, tal método também foi empregado (e muito) pela direita, pelos militares nos quatro cantos da mesma América que Che sonhou mudar. E ninguém os idolatra por isso (felizmente...) - a não ser, talvez, em sujos porões de quartéis...
Eis, enfim, para pensar e conhecer um pouco mais do personagem de hoje, algumas de suas ideias:

"Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida."

"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição."

"O conhecimento nos faz responsáveis."

"Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera."

"Os grandes só parecem grandes porque estamos ajoelhados."

"A farda modela o corpo e atrofia a mente."


Pensamentos como esses dizem muito...

Uma ótima dica para este fim de semana (feriadão) é assistir "Diários de Motocicleta" que narra as andanças (e muito do aprendizado) do Che ainda jovem pela América. Bom filme!

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